sábado, 31 de outubro de 2009

Estresse [mode on]

Eu não gosto quando tenho que acordar cedo. Nem quando não posso ir dormir tarde. Não gosto de muito calor, nem de muita chuva.
Pessoas alegres demais me irritam, e falta de educação me estressa. Odeio que desarrumem, estraguem ou simplesmente mexam nos meus livros. Não suporto quando me perguntam algo e não acreditam na resposta. Quando pedem conselhos e fazem o contrário do que eu disse.
Fico brava quando não consigo comer carne, tomar refrigerante ou quando fico com fome.
Guerras acabam com meu bom humor, hipocrisias também. Sinto raiva quando vejo animais abandonados, crianças dormindo na rua e pessoas sem ter o que comer. Não gosto de traição, tortura ou vingança.
Vivo estressada, mas odeio o mau humor. Ninguém merece ter que aguentar o estresse alheio, e aliás, isso também me irrita. Por isso, guardo minhas bravezas pra mim.


Pauta pra Capricho - O que tira você do sério?



Desculpem a minha ausência. Por motivos de força maior, e não por falta de tempo, fiquei ausente. Mas eu voltarei, estou CHEIA de saudade dos textos de vocês!
;@@

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Guilty pleasures

Nunca fui muito normal, no sentido de gostar do que todo mundo gosta. Sempre tive umas manias diferentes - meio que incomuns - capazes de animar meu dia.
Enquanto a maioria das pessoas precisa só de um bombomzinho pra ser feliz, eu sempre dependi daquele churrasco pra ficar satisfeita.
Em pleno sábado de manhã, ir pra aula de inglês consegue me fazer sorrir o resto do dia, e um sapato novo pode me fazer pular de emoção. Sentir aquele cheiro de livro novo, abrir pela primeira vez um vidrinho de esmalte e saborear um pacote de salgadinho (daqueles bem fedidos) são, pra mim, prazeres inenarráveis.
Aquela coisa de acordar tarde, ficar assistindo a Disney, de pijama a tarde inteira com um pote de pipoca na mão também me parece bem irresistível.
De qualquer forma, são coisas que eu só posso fazer esporadicamente, mas são prazeres que eu não abro mão de jeito algum.

Pauta pra Capricho - Que pequenos prazeres você se permite para animar um pouco a vida?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Segredos

A maioria das pessoas gostaria de ser invisível só por um instante, só pra descobrir a verdade. Eu não. Sempre descobri coisas facilmente. Sou daquelas que passa ao acaso por uma rua, e descubro os rolos mais secretos. Aquela que mesmo sem querer escuta as pessoas falando mal dela e por mais chato que isso seja não consegue evitar. Percebi que quando eu não sei de alguma coisa é porque, no final, era melhor que eu não soubesse. Sem essa de acreditar que uma espiadinha não vai me fazer mal nenhum. Que seria mais fácil se eu tivesse certeza. Descobri que o mais fácil é o que menos me interessa. Que saber demais pode fazer mal ao coração. E que segredos deveriam sempre ser mantidos em segredo. Porque o que os olhos não veem, o coração não sente.


Pauta pro TDB

sábado, 26 de setembro de 2009

Quando temos que escolher

Todos os dias a mesma cena se repetia. Aquele sorriso conhecido aparecia, a porta se fechava e o mundo parava. Um dia ela não apareceu. Não havia uma explicação para aquela ausência.
Depois de um tempo soube-se que ela simplesmente escolheu. Nunca mencionaram se a escolha foi fácil, se foi forçada, se foi errada.
Aprendi que no final, isso não importa.

Não importa quantas vezes ela conseguiu adiar a escolha, nem o quanto doeu escolher. E eu sei que doeu. Em algum momento a escolha teria que ser feita. Imagino que ela deva ter derramado muitas lágrimas e perdido muitas noites, até que percebesse que não conseguiria fugir. Ela deve ter se visto num caminho sem saída, até que percebesse que tudo é questão de decisão.
Talvez ela tenha olhado pro passado, e notado o quanto as coisas se tornavam mais difíceis a cada dia. Talvez ela tenha olhado pro futuro e visto que as coisas não ficariam bem. Eu não sei. E no final, isso não importa.

As boas motivações não fazem uma escolha mais certa, ou mais errada. Escolhas serão sempre escolhas. Não existe apenas uma escolha certa. Sem verdades absolutas.

Cada decisão tomada interfere diretamente na nossa vida. As vezes, pode-se voltar a atrás, mas nunca recuperaremos o tempo perdido. Não há como evitar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

É um conflito interno

As palavras estão colidindo dentro de mim, elas não conseguem sair. Não há voz, não há sons. Sinto algumas lágrimas caindo, como se quisessem dizer alguma coisa, não acho justo, não pode ser justo.
Me sinto frustrada e sozinha. Ninguém ouve os gritos do meu coração. Ninguém parece saber que eu não sou forte, que não sou onipotente e que não me sinto capaz.
Todos acham que eu sou uma fortaleza, todos querem que eu seja um fortaleza. Sinto falta daquele que compreendia a minha vulnerabilidade e agora entendo porque ele insistia para que eu não fosse tão petulante: eu nem ao menos sou boa.
Não sou melhor, não sou diferente, não sou especial. Aliás, tenho sido bem comum. Bem descartável.
Sou tudo aquilo que sempre fingi não ser. Sou aquela que nunca gostei de ser. Mas sinto que finalmente sou aquela que sempre existiu, aquela que tem a essência. Não uma inversão, nada de mutações.
Apenas aquela menina frágil e dependente que eu deveria ter sido, para que eu tivesse aprendido ANTES como deixar de ser.
Me tornei alguém fraca o bastante pra me esconder e aos poucos fui me tornando gigante. Não em força, não em personalidade. Só ocupando espaço, tão grande que não cabia mais em mim, grande a ponto de causar estragos, de desestruturar tudo.
Grande e pequena, a constante antítese que confunde e machuca.
Seria demais dizer que eu quero colo, e só por um instante esquecer de TUDO e descansar? As lágrimas impedem uma visão clara, não consigo ver o caminho pra fugir daqui. Não consigo.


Eu e minhas crises existenciais ;x

sábado, 12 de setembro de 2009

3 em 1

A minha vida nunca foi cheia de aventuras, não teve muitos dramas, nem nenhuma linda história de amor. Mas bem que poderia ser um filme. Desses cheio de risadas, amizades e desencontros. A protagonista seria meio confusa, mandona e bem desorganizada. Por causa disso, ela se colocaria em um monte de encrencas e ainda teria uma família meio maluca. Teria as três melhores amigas do mundo, e seria a mais encalhada delas. A história teria que se passar numa cidade pequena, cheia de sol e gente bonita (filme é filme, né?). A trilha sonora seria de músicas calmas, por vezes só instrumentais, e de vez em quando algo mais agitado. Teria momentos de lágrimas. E como em todo bom filme as coisas dariam errado, e no fim, só no fim tudo ficaria bem. Não teria casamentos, vinganças, nem adrenalina, mas poderia ser um filme legal.
Pauta pro TDB - Minha vida daria um filme!


Não sei bem onde foi que eu cresci. Não consigo olhar pra trás e enxergar uma linha divisória entre a Marcela criança e a Marcela crescida. As coisas foram simplesmente acontecendo, e as responsabilidades foram aumentando. As provas na escola não eram mais sobre continhas simples, apareceram equações, logaritmos, morfossintaxe. Os amores foram deixando de ser platônicos como na primeira série e um belo dia as lágrimas começaram a cair de um jeito mais dolorido. As vésperas de prestar o vestibular, dói olhar no espelho e ver que a menininha do papai cresceu. Não dá mais pra brincar de boneca, nem pra ficar acordada até de manhãzinha no msn, o futuro de gente grande está batendo a porta. Claro que tem muita coisa boa nisso tudo: mais liberdade, mais diversão. Parece que tudo tem um sabor mais intenso quando a gente se sente mais madura. Não tem como evitar, e eu nem queria evitar. Só me parece difícil me desfazer dos costumes de menina e agir como mulher.
Pauta pro TDB - Quando percebi que não era mais criança.

Eu realmente daria um cartão vermelho pra quem inventou a distância. Que coisa desagradável. Além de me manter longe de pessoas muito importantes, ainda virou tema pra diversas questões de vestibular.
Pauta pro TDB - Para quem vocês dariam cartão vermelho?



Aproveitei pra postar de uma vez pra vocês não ficarem muito cansados disso. Tem um texto fresquinho aqui que eu tô morrendo de vontade de postar. Acho que na segunda eu posto, ok?



sábado, 29 de agosto de 2009

Mais do que bons amigos?

Uma das coisas mais complicadas existentes, é essa história de se apaixonar. A gente não escolhe por quem o coração vai bater mais forte, e nem pode evitar que outros corações batam ao nos ver passar. Muito poético. Mas na prática, isso não é tão simples.

Desde que eu descobri quão forte podem ser os laços de uma amizade sei que os melhores amigos são os homens. Sim, aquele garoto não muito bonito, que senta do seu lado na aula, que te ouve lamentar e chorar por aquele seu ex, aquele mesmo que te xinga, rouba suas presilhas de cabelo, que te faz escutar músicas estranhas e te inferniza quando vê no seu MP3 as músicas dos Jonas Brothers. Esse garoto é uma ótima companhia e um bom amigo, e, caramba, você descobre que ele está apaixonado por você. Isso não é ruim, não é o fim do mundo.
Vocês podem ficar juntos, felizes, saírem de mãos dadas e você não vai mais implicar com as namoradas dele, porque afinal, agora você é que vai estar nesse lugar. Mas se você fez uma cara estranha enquanto lia esta ultima frase, talvez o veja como um irmão, e neste caso, deve ser sincera. Se você não esperava que ele se apaixonasse, paciência, não dê um gelo nele, nem o ignore, vai ser pior. Não dê falsas esperanças, nem fique com outros garotos na frente dele, haja naturalmente, e eu garanto, as coisas provavelmente voltarão ao normal.
Porque não se pode escolher por quem se apaixonar, mas os amigos, estes é a gente que escolhe!

Pauta pro Tudo de Blog - E se seu melhor amigo se apaixonar por você?
(não que eu seja a melhor conselheira do mundo, mas todas as palavras acima são baseadas em experiencias próprias, e isso deve significar alguma coisa..)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Deixar fluir..

Em alguns momentos da nossa vida, as palavras não parecem suficientes, e por vezes, elas realmente não são.

Fiquei pensando como escrever de 'maneira poética' o que estou sentindo nesse momento. E meus amores, não consegui encontrar um jeito. Ainda assim optei por escrever. Deixar as teclas fluirem por entre meus dedos, enquanto eu tento de alguma forma diminuir o turbilhão de emoções dentro de mim.

Uma das piores sensações do mundo (lê-se do meu mundo) vem quando as coisas não acontecem conforme os planos. Quando as coisas que sonhei e idealizei caem por terra. E por um longo período da minha vida, esses imprevistos aconteceram esporadicamente. Não é mais assim. Sinto como se fosse inútil planejar, e ingenuidade minha sonhar.
Sinceramente eu não vejo problema com a incerteza, eu só não consigo aceitar a minha impotência.
Hoje eu vejo que por mais que eu tente, as coisas não são como eu gostaria. As pessoas me surpreendem, os laços se rompem, e eu sempre estou desprevenida.
Li em algum lugar que 'Se você não quer se decepcionar com alguém, é só não esperar nada dele'. Mas como não esperar? Como se relacionar sem se envolver? Como ouvir um não e simplesmente seguir em frente? As duvidas se multiplicam dentro de mim, e está ficando meio assustador. O que eu estou tentando dizer, é que: eu já não sei mais o que fazer. Estou perdida, confusa e sem forças. Me falta um plano alternativo, uma rota de fuga. E talvez, seja essa a minha melhor opção, tentar de outro jeito. Parar de pensar.

Mas vou tentar só viver
Talvez assim, na hora certa
Vou saber o que fazer e
em quem acreditar ♪


Ps: não existe lugar em que eu fique mais a vontade pra escrever do que aqui. Com vocês. Cada comentário mexe comigo de uma maneira única. Vocês são parte integrante da minha vida. E me dói não estar tão presente. Mas estou estudando, e muito, pra alcançar um sonho, meu grande sonho. E uma das coisas de estar se tornando gente grande é que temos que fazer muitas escolhas. Mas isso, já é assunto pra outro post..

sábado, 15 de agosto de 2009

Se eu pudesse...

Se eu pudesse, guardaria as melhores lembranças dentro de uma caixinha. Aquele seu sorriso desconcertado quando você me viu pela preimeira vez. Você até parecia seguro, e então eu vi que as suas mãos tremiam enquanto eu me aproximava.

Se eu pudesse, guardaria aquela sua expressão irritada quando eu não estava te dando atenção. Ou aquele momento em que eu pude ouvir o seu coração bater bem forte e bem rápido, por mim.

Se eu pudesse, guardaria o cheiro que ficava na minha pele, aquele seu perfume desconhecido. E quem sabe até mesmo aquele seu olhar quando me viu triste, sem saber como conter as minhas lágrimas.

Se eu pudesse, guardaria também aquela nossa conversa maluca, quando você percebeu que poderia mesmo confiar em mim.

Se eu pudesse escolher guardaria as melhores lembranças dentro de uma caixinha. Porque minha memória já não é tão boa, e não me parece justo desperdiçar nenhum detalhe.



Aproveitando que o texto de hoje, me parece tão nostálgico quanto o anterior, eu só queria confessar que por mais saudade que eu sinta das coisas que vivi, sei e gosto da idéia delas serem apenas lembranças. Eu percebi, depois de um tempo, que as coisas realmente duram o tempo necessário, e que não precisa ser eterno, pra ser pra sempre.

domingo, 26 de julho de 2009

O que passou, passou..

Como conseguir explicar as coisas que senti durante aquele tempo? Confiei que você traria o meu coração de volta. Você me protegeu, me fez sorrir, me fez bem. Eu te disse o quanto você me fez bem?
Mas de repente as coisas saíram dos meus planos, e eu perdi o chão. Nada mais era previsível, e eu te mandei ir, mesmo desejando que você ficasse, e você foi. Fiquei chorando, te vendo partir, enquanto desejava ouvir que você não queria ir.
Os tempos passaram, o ano se foi. Nada está como era antes, mas sem dúvida, você foi a melhor parte de mim. Meu melhor sonho, meu melhor beijo, meu melhor suspiro. Por você eu saltei de alegria, chorei de emoção.
Foi intenso, foi sincero, foi passageiro.




quarta-feira, 15 de julho de 2009

A primeira vez.

Num quarto à meia luz, uma cama com lençóis novos e brancos, detalhes em dourado e vermelho para valorizar o clima. Eles estavam sozinhos.
O ombro dela coberto com os cachos , e no corpo, aquela lingerie branca sexy. .. Ele ainda vestido com a calça social cinza escura, uma camisa branca aberta, deixando o peito à mostra. A gravata pendurada no pescoço, e um sorriso encantador.
Ambos com a aliança dourada na mão esquerda, e vocês podem imaginar o que vem depois...


quarta-feira, 8 de julho de 2009

De volta pra casa ♪

Voltei. Sei que deixei as coisas por aqui sem nem avisar, e confesso que doeu. Foi por falta de opção. Fazer TCC não é fácil, ainda mais quando se deixa pra última hora. Mas tudo bem, agora acabou.

Só passei mesmo pra avisar que estarei ajeitando as coisas, lendo os posts que perdi nas últimas semanas, postando normalmente.
Respondendo aos comentários, e conhecendo os novos seguidores.
Prometo visitar TODOS os seguidores nessas duas semanas que terei de férias.

Sei que alguns vão achar que é besteira, mas estou encantada com os Jonas Brothers. E até que eu aceito essa coisa de compartilhar a mesma paixão que meninas de 13 anos, de verdade, tudo bem.

Hello beautiful

It's been a long time
Since my phones rung
and you've been on that line
I've been missing you
It's true

But tonight i'm gonna fly
Yeah tonight i'm gonna fly
Cause i could go across the world
see everything and never be satisfied
if i couldn't see those eyes
(Hello Beautiful - Jonas Brothers)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sem título.

Ninguém está preparado para suportar as perdas. Sempre dói demais.
Hoje, penso que a coisa mais complicada de se perder é a confiança. E que me desculpem os altruístas, mas estou falando da confiança em nós mesmos.
Algumas pessoas se importam demais em estar no controle de tudo. Algumas pessoas são tão eficazes que não se preparam para o dia do fracasso. Ou talvez, apenas eu seja assim.
O fato é que as vezes aquilo que sempre deu certo, vai dar errado. Aquilo que era eterno, tem grandes chances de ter um fim trágico. E aquilo que planejamos pode não acontecer.
E então, não importa o quanto as pessoas ao redor queiram ajudar, e nos animar, a gente fracassou.
É difícil recomeçar, saber como agir e o que decidir. É difícil. Não estou aqui, pra dar uma fórmula mágica para recuperar a confiança, e na verdade eu ficaria feliz se pudesse encontrá-la. Ficaria mais aliviada se as coisas fossem mais simples, se a vida fosse menos cruel.
Eu realmente gostaria de ter certeza que a escolha é certa, antes de escolher. Eu gostaria que os meus esforços pra controlar tudo não parecessem tão inúteis. Eu gostaria de fazer as coisas certas, assim só pra variar. E então poder dormir tranquila, sabendo que no dia seguinte as coisas vão continuar correndo no rumo certo.


Não tão poético, não tão bonito. Mas eu realmente precisava colocar pra fora.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Exigências ?!!

Nada de cachorrinho com telefone. Nada de rola ou não rola. Cantadas prontas não. Não adianta se forem criativas, engraçadas, não adianta.
A melhor cantada ainda é dita com um olhar, expressa com um sorriso. Não precisa de muitas palavras, porque o corpo já diz o suficiente.
Não adianta querer só por querer. Precisa ter emoção. Precisa dar um friozinho na barriga, ser diferente, ser aquilo que a gente vai ter orgulho de relembrar nas semanas seguintes.
Não pode pedir beijo, não pode pedir pra um amigo ajudar.
Pode ser um pouco tímido, pode ser extrovertido, mas não mala. Ninguém é a última bolacha do pacote.
Não pode chegar chegando, não pode dar apelidinhos assim de imediato. Sem essa de chamar a loirinha, a ruivinha, a moreninha.
Não pode exagerar, não pode faltar com o respeito, não pode ser devagar. Se estiver cheiroso as chances aumentam. Se for divertido, elas triplicam. E se souber que em relacionamentos não existem regras, ai sim, as chances são realmente reais.


O garoto perfeito, pra mim, tem que ser cheiroso. Tem que me fazer rir. Tem que ser teimoso (!), e não me obedecer sempre. Tem que ter mãos limpas e unhas cortadas. Tem que ser apaixonado, mas não pode precisar de mim pra viver.


sábado, 6 de junho de 2009

Só mais um dia..

O céu estava claro, límpido e cheio de nuvens branquinhas. Não havia nenhum sinal da chuva abundande da noite anterior. Não havia mais frio, não havia escuridão.
As pessoas ao meu redor não notavam essa diferença. Não percebiam a beleza do céu, que eu me esforçava para admirar através da janela.
Comecei então a analisar aquelas pessoas. Rostos preocupados, olhos cansados e grupinhos formados. O professor estava fora da sala de aula, o que facilitava a interação dos conjuntos. O barulho estava aumentando, eles resmungavam uns dos outros. Alguém da sala ao lado veio reclamar da conversa. Permaneceu-se o silêncio durante uns 5 segundos. E depois cada um voltou ao seu assunto.
Eu sabia que aquelas pessoas estavam juntas, mas estavam muito separadas. Eles não se gostavam, mas se suportavam. Mas havia uma harmonia entre eles.
Com todos os conflitos, com todas as discussões, aquele lugar ainda parecia tão cofortável. Por mais estressante que fosse, e realmente era, não conseguiria encontrar um lugar mais ideal para estar.
As vozes se misturavam de novo, as risadas se confundiam, as pessoas reclamavam. Algumas garotas falavam de casamentos, trabalhos, deuses. Não me parecia interessante. Um pouco mais longe, um grupo misto conversava sobre o fato de não conversar, sobre ser educado, se importar. Me parecia superfluo, já que eles não eram os mais educados daquele lugar.
De repente o vento trouxe de algum lugar desconhecido um aroma tão familiar. Aquele perfume que eu não sentia há praticamente um mês. Procurei em vão o dono daquele cheiro. Frustrada, comecei a me perder naquelas lembranças. Elas não eram tão fiéis, e aquilo me irritava. Eu já não conseguia lembrar exatamente os detalhes. Mas eu lembrava dos olhos, tão brilhantes e profundos. O sorriso tão encantador, sincero, espontâneo..
Assustada, eu volto a realidade. O professor estava de volta, bravo por causa da bagunça. E então eu percebi que o mundo continuaria a girar, mesmo que as coisas não estivessem como eu gostaria.


Ontem o blog completou 1 ano de vida!
Eu jurava que era hoje, mas isso se justifica com a minha péssima memória, principalmente para datas. ;x
Brigada por todo mundo que acompanhou nesse um ano, e por todos os amigos que fiz por causa daqui.
Que venham muitos outros anos! E muitos outros amigos!
Beeijos a todos!
;@@

terça-feira, 2 de junho de 2009

Pagando mico

Não me lembro de ter caído da escada, escorregado em piso molhado ou capotado na Ed.Física. Nunca cai de ônibus, cai de salto, nem cai em cima de alguém que não devia. Nenhuma vez entrei num carro e só depois fui ver que o motorista era um desconhecido. Não passei por micos assim... grandes. Deus me presenteou com uma quantidade de equilíbrio e coordenação motora que diminui muito as probabilidades dessas coisas acontecerem comigo. Mas meu histórico não é tão impecável quanto eu gostaria. Já fiquei dando tchauzinho pra pessoa errada e fazer perguntas (que eu só descobriria que eram inconvenientes depois) também me colocou em situações embaraçosas. Já perguntei de quantos meses era a gestação pra mulheres que não estavam grávidas. Já quis saber como estavam parentes de colegas meus e ouvi um: "morreu faz alguns meses". Já tentei ajudar a coleta seletiva e me vi perguntando se chicletes devia ser jogado no lixo orgânico ou em plásticos. E não tem solução, além de passar vergonha por ter cometido o mico você vai ter que aguentar a zoação por um bom tempo, pelo menos até alguém cometer um mico pior.

sábado, 30 de maio de 2009

2 em 1

Ah se eu tivesse um milhão de reais...
Eu iria direto para um shopping. Não desses do interior, eu iria mesmo pra um bem grande. De avião particular. Talvez pra São Paulo, talvez pra Nova York. Eu compraria roupas, mas muitas mesmo. De frio, de calor, de meia-estação. Para acompanhar viriam muitos sapatos, de muitas cores, de muitos estilos. E tudo seria de marcas famosas. Só por status mesmo. Eu também compraria um acompanhante. Eu escolheria o Taylor Lautner, mas como ele deve estar na Itália, me contentaria com o Chad Michael Murray. Eu compraria muitos livros também. Livros clássicos, lançamentos, de capa bonita, e até aqueles que os críticos reclamaram. As compras não demorariam muito. Depois eu iria comer. Nos melhores restaurantes, as melhores comidas. Nos lugares mais caros, nos mais secretos. Eu passaria grande parte do dia comendo. E para não dizerem que eu sou insensata, eu terminaria comprando ações na Bovespa. Ações da Petrobrás, da CSN, da Natura e da própria Bovespa.O lucro viria a longo prazo, mas de qualquer forma eu teria muita coisa pra usufruir durante um bom tempo.

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Se eu fosse rica, mas BEM rica mesmo, eu compraria aquele beijo (no rosto) do Robert Pattinson. Pela caridade, pelo status, pelo beijo. 
Eu me apaixonei por ele quando ele interpretou o Cedrico, e agora o Edward. Perfeitos, os dois. Não conheço o Robert, não sei do que ele gosta, nem do que o incomoda, mas ainda assim seria como estar mais perto desses personagens. Não é só uma coisa de tiete. É uma ligação que só quem se envolve de verdade com as histórias entende. Pode ser loucura, mas quem não é um pouco louco que me desculpe. Quantas meninas fazem de tudo pra encontrar os ídolos. McFLy, Jonas Brothers, BSB. Ivete, Claudinha, Nx Zero. Se eu tivesse dinheiro suficiente, prestigiaria todos eles. Porque mesmo sem saberem, eles fazem parte da minha vida. Porque de algum modo eles contribuíram para que vários momentos que vivi fossem eternizados. E se isso é ser idiota. Pois bem, eu sou idiota. Compraria, alugaria, almoçaria, beijaria esses desconhecidos. Que na verdade, não são tão desconhecidos assim.


Post meio assim, consumista. Me perdoem.
Estou devendo algumas novidades aqui, mas com a correria que foi essa semana eu precisei tirar o fim de semana pra descansar. Sei que vocês me entenderão. 
Um bom domingo!

sábado, 23 de maio de 2009

Estrelas..

(...) As pessoas veem estrelas de maneiras diferentes. Para aqueles que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para os sábios, elas são problemas. Para o empresário, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém nunca as teve... (...)
Quando olhares o céu de noite, eu estarei habitando uma delas, e de lá estarei rindo; então será, para ti, como se todas as estrelas rissem! Desta forma, tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir!
E quando estiveres consolado (a gente sempre se consola), tu ficarás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E as vezes abrirás tua janela apenas pelo simples prazer... E teus amigos ficarão espantados de ver-te rir olhando o céu. (...).
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry



Confesso que tenho muitas coisas pra colocar pra fora, mas não podia ignorar este trecho, fingir que não me identifiquei.
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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tabu

Tabu. Segredos e Mistérios. Sexo.
Se tem um tipo de assunto bem dificil de lidar é esse. Foi através do sexo que eu fui gerada. Milhões de pessoas praticam a todo instante, no mundo todo. Mas não é o tipo de coisa pra se conversar.
Na escola a gente aprende sobre DST's, sobre gravidez precoce, métodos anticontraceptivos. Tudo sobre o antes e o depois. Não sobre sexo. Porque sexo é só no casamento.
Fica dificil saber qual das amigas já fez. Quando elas fazem, demoram pra contar por têm vergonha. Os pais agem como se fosse algo distante, um assunto praticamente desnecessário.
A mesma sociedade que tem vulgarizado o amor, tem super faturado o sexo. Os motivos vão desde conservadorismo até puro preconceito, mas o conceito ensinado é o mesmo: quem pratica perde seu valor; quem se abstem não faz mais do que a obrigação.


Que vergonha de escrever sobre isso ;$

domingo, 10 de maio de 2009

Sentir

Por mais complicadas que as coisas estejam, sempre podemos ser feliz de novo. Sempre há dentro de nós a capacidade de viver coisas boas.
Nunca tive muita fé no amor, na paixão. Ainda não tenho. Mas só quero falar da sensação boa que é estar apaixonada. O climax desse sentimento tão arrebatador.
Sabe quando você se esquece o quanto alguém pode ser perfeito pra você? Quando se contenta com tão pouco e de repente encontra alguém realmente legal?
O nosso corpo reconhece essa pessoa, antes mesmo de nós percebemos. Não importa o quanto tenhamos sofrido. O sangue de repente começa a correr nas veias numa velocidade assustadora. O coração bate tão forte que é impossível esquecer de que estamos vivos. As mãos tremem incontroladamente, e são exageradamente frias. Você fica feliz.
Em sua memória ficam gravados o cheiro, a voz, os momentos. E nada consegue te deixar menos feliz. Mesmo que você saiba que nunca mais vai acontecer, você se deixa levar por esse turbilhão de emoções, e se entrega a esse sentimento.
Seu olhos brilham, seu sorriso é incontrolável. A única coisa que você deseja é não esquecer que aquela sensação existe. Você decide então passar toda a sua vida em busca de sentir isso de novo. Não consegue mais se acostumar com nada menos que isso. Não quer se acostumar com nada menos que isso. E você sabe que pode demorar, mas você vai se acostumar com algo menos que isso.



Estive ausente, e dessa vez não foi bem por causa da correria. Foi mais egoísmo. Este texto é reflexo, um tanto do que senti, um tanto do que quis sentir. E eu não quis me distrair com nada além do que aquilo. Não sei bem quando vai acontecer de novo.
O texto REviver foi publicado na revista Capricho. Fiquei muito feliz!

Boa Semana pra vocês. E que o Dia das Mães tenha sido bom pra cada um de vocês. Obrigada por tudo, vocês são REALMENTE muito importantes pra mim!
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