segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Cansei de ser ímpar ?!

Olho em minha volta. Todos tem seu par. Amores correspondidos, alianças nos dedos. Paixões arrebatadoras. Isso dói.
Eu não quero lembrar de você como meu maior amor.
Sim, eu quero mãos dadas, abraços apertados, beijos apaixonados.
Sem mentira, sem juras eternas, apenas viver.
Não quero disputar com fantasmas o amor de alguém, nem quero implorar pra ser amada. Não.
Mas eu queria que acontecesse. Que fosse algo pra valer a pena.
Alguém pra chamar de meu amor, pra inventar apelidos carinhosos e romanticos, mesmo que isso seja ridículo. Pessoas apaixonadas são patéticas. Eu quero ser patética, uma patética correspondida. Quero alguém pra me ligar de madrugada. Alguém que pense em mim antes de dormir.
Quero ouvir uma música, lembrar de alguém e sorrir, só de pensar que ele deve estar ouvindo e pensando em mim.
Um romance que talvez nem seja pra sempre. Mas um amor que eu me orgulhe de levar pra vida inteira.
Quero um dia, olhar pro que vivi e sorrir, me orgulhando de ter dividido minha vida com alguém que me fez feliz. Quero ser feliz!
Não quero roubar o amor de niguém, e não vou ficar correndo atrás...
Vou continuar aqui, esperando alguém pra me levar tomar sorvete.!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Adeus.

Toda despedida gera em mim várias emoções.
Tristeza. Saudade. Náuseas. Alívio. Medo. Certeza. Insegurança.
Algum sábio já disse: as coisas duram o tempo necessário para serem inesquecíveis.
É fato que nesse caso durou tempo demais, causando mágoas eternas (por enquanto).
Algo dentro de mim me fez renunciar, não a mim mesma, mas renunciar aquele sentimento que já havia passado dos limites. Confesso que foi mais simples do que eu imaginava.
Sei que dizer 'chega' não significa deixar de sentir. Mas eu decidi não sofrer!
Se não me falha a memória, foi Carlos Drummond que escreveu:
A dor é inevitável, o sofrimento opcional.
Eu me apego a essas palavras, e faço de hoje, um dia especial. Um recomeço. Uma mudança.
Algumas pessoas nem notarão a diferença. Sim, pessoas que convivem comigo e me conhecem, mesmo essas dificilmente perceberão que ele foi expulso de dentro de mim.
Mesmo que eu gastasse todo o meu vocabulário, que não é tão pobre, eu conseguiria explicar o que me fez tomar essa decisão, e de onde surgiu a coragem. Eu não sei.
Não sei se foi por sentir de novo a indiferença, ou por não ter mais tempo a perder com algo que não tem futuro. Agora, eu não quero. Não é mais questão de 'tanto faz'. É um seco e direto NÃO.
Não pra ele, não pras lembranças. Não pra dor.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Eu queria ser forte...

Cada tentiva é vã. Busco forças pra tentar dizer chega. Mas a esperança fala mais alto. Não sei ao certo o que ela pretende, me iludindo com lembranças de algo tão distante.
As vezes tenho até dúvidas se aquilo que vivi foi mesmo tão bom assim. Ou se até isso é fantasia.
De fato você nem sonha que ainda faz parte da minha vida. Dói, mas eu sei que é melhor assim. Você não entenderia. Você não me entendeu uma vez.
Tenho seguido a minha vida, e meu mundo não parou por sua causa. Mesmo quando me arrumo toda pensando que vou te ver. Mesmo quando entro no msn pra ver se você esta online.Mesmo quando fecho os olhos pra tentar te encontrar. Minha vida teve continuidade.
Eu não sou mais aquela menininha boba que chorou por você. E por mais que doa, eu não choro mais.
Fujo das estrelas pra tentar não pensar em você. E quando olho meus próprios olhos me decepciono, por saber que a culpa é minha.
Não por você não estar aqui, porque isso foi escolha sua. Mas por sofrer. Eu poderia tratar essa situação como alguém mais madura. Pois pessoas maduras sabem que as coisas nem sempre são como a gente sonha.
A única coisa que eu gostaria é ter força suficiente pra dizer não pra mim mesma. Pra dizer não pra você.

A espera não pode matar a esperança. E ambas não podem matar o coração!



Geente...
Garanto que essa sequencia de posts sobre ele vão acabar logo.

Beeeijo
e um ótimo fim de semana!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Um momento.

As músicas no rádio só me fazem lembrar você. Cada detalhe, cada frase, cada som.
Queria que pelo menos por um dia você saísse de dentro de mim. Que NADA me fizesse pensar em você. Que eu deixasse de lembrar daquilo que nunca esqueci.
Você já não faz parte da minha vida, e sei que são as lembranças que me corroem. Você não é mais o mesmo, eu sei que não, mas a vontade de te ter novamente é mais forte. Fico imaginando nós dois, como seria se você estivesse aqui.

Forever and ever! For all the all! s2


O que mais dói, é pensar que você nunca vai ler, os textos que fiz sobre você.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Do fundo de um baú...

Gostaria poder entender o motivo de tantas esperanças colocadas nesta situação, os pensamentos falham, faltam palavras, é uma espécie de frustração e de confiança, a procura de algo diferente, algo que diga que ainda há uma chance ... Eu tenho sonhos e desejos de que tudo seja diferente. O olhar não pára, como se procurasse um mínimo sinal de mudança...

As lembranças do passado misturam-se com os planos de futuro e não sei o que é real ou apenas aquilo que é ilusão...
Saudade, nostalgia, um suspiro de alívio, uma memória, um objetivo, tudo se mistura e torna-se confuso. Planos de uma vida diferente, o medo de uma mudança radical, a incerteza da adolescência, os conflitos de idéias e a falta de compreensão - de que lado? Ambos!
Procura por sorriso,
um abraço, uma gentileza, algo que seja mais do que um ritual, deve vir de dentro, deve ter sentido, ser importante...
Medo do pavor que me acompanha...
Como posso aceitar esta situação? Como é que eu não tomo alguma atitude? ‘
Deixar acontecer’... Doce ilusão de que isso faz um problema terminar, penso que fugir é a decisão mais fácil, que dói menos, ou apenas que esconde a dor...
Perdas, falhas, mudanças, eu acho que isso é viver...
Porque isso está acontecendo comigo? Talvez tenha que ser desta maneira ou seja isso o que eu mereço....
Se estou triste? Como poderia?! Se o meu maior problema é só ser ou não ser...

Apenas compreender os conflitos da minha mente... !

(texto escrito por eu mesma há um ano atrás)


Em um ano algumas coisas dentro de mim mudaram de verdade.

Aceitei o fato de que só com a possibilidade de ver ele as minhas pernas vão continuar tremendo, e não tem como evitar.

Aceitei que por mais que eu queira, as pessoas não vão me escutar sempre.

Aceitei que mesmo que eu tenha muitos amigos, os momentos mais difíceis eu vou passar sozinha (talvez eles sejam considerados mais dificeis exatamente pq eu terei que viver sozinha).

Aceitei que mesmo que eu não faça nada, sempre vai ter alguém que vai gostar de mim.

Aceitei que mesmo que eu me esforce muito, sempre vai ter alguém me não me suporta.

E provavelmente o mais importante, que o tempo pode passar, mas enquanto eu viver vão existir dúvidas dentro de mim. Talvez isso seja viver!