... não que eu ache que as minhas palavras sejam de alguma forma uteis, ou que eu tenha a pretensão de te convencer das minhas verdades, eu nem tento, elas devem ser mentiras.
mas te encontrei nos meus rabiscos, entre as linhas e no meio da minha dor. não que esteja realmente doendo, hoje me disseram que isso é apenas ilusão, e que dor, na verdade não há. deve ser verdade.
eu decidi não mentir, é serio. não tenho fingido sorrisos e amores eu não invento mais. aderi ao café da manhã, como você me aconselhou. parei de lamentar pelas coisas que me incomodam, agora eu fujo delas. mas isso não é sua culpa, nem minha. achar o culpado não muda nada, e é de mudança que eu preciso. mentira. não preciso de mais nada, eu te disse que parei de lamentar, né?
de repente fico pensando onde foi que eu me perdi, ou será que essa é realmente aquela que sou. você deve saber, mas isso não importa. nada mais importa, nada onde há você importa. achei esquisito quando te li no meio de minhas palavras, eu já superei isso. mas você estava ali, e aqui...
maíúsculas tornariam tudo mais claro, só que é tarde demais.