quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Adeus ano velho ♪

Ano passado, um pouco antes do Natal, elaborei uma listinha de 10 coisas que eu pretendia fazer em 2010. Acho justo compartilhar com vocês o que eu consegui cumprir, o que eu deixei de querer e o que eu simplesmente não fiz.

1. Resolver as pendências da minha vida. 
O plano era escrever tudo o que eu sentia por 'ele' num caderno e entregar na cara e na coragem. FEITO. Com algumas alterações, claro, foram 13 página de Word, anexadas num email simples, ele leu, me ligou, saímos e não teve nenhum final de filme; colocamos os 'pingos nos is' e cada um seguiu seu caminho.
2.Fazer faculdade de economia.
Não passei na prova da Fuvest, e esse ano fiz um monte de coisa diferente. Resultado final: não passei em nenhuma pública e provavelmente farei um curso radicalmente diferente de Economia. Como eu me sinto? Doeu um pouco quando percebi que não era nenhuma nerdizinha, mas como dizem: quando tem que acontecer, acontece.
3. Tirar carta.
Não cumprido. Devido a problemas financeiros, meu pai continua tendo que ser meu motorista oficial. 
4. Ir no maior número possível de shows do Catch Side!
Não fui em nenhum show deles e pra completar a banda se desfez. Mas pra compensar meu lado tiete fui num show do Scracho em São Paulo e fiquei feliz da vida, me rendeu uma boa chance de ser safadjenha e de quebra tenho fotos perfeitas com todos os integrantes da banda. (Claro que a @beecka foi a culpada responsável por isso)
5. Deixar de ser anti social.
O plano era me tornar uma pessoa melhor ao me mudar pra São Paulo. Acabei não me mudando, mas ao me deparar com o emprego de secretária acabei sendo forçada a despertar a pessoa legal de dentro de mim.As pessoas até me consideram uma pessoa extremamente legal e atenciosa. FEITO.
6. Conhecer/reencontrar amigos de internet.
Não reencontrei o Kelvin, e não vi o Matheus. O plano de ver a Beecka toda semana também não deu muito certo: vi ela por apenas 3 dias esse ano. Essa foi uma das metas que me deixou mais triste por não cumprir, mesmo.
7. Conhecer, me apaixonar e pegar (não necessariamente nessa ordem) um cara BEM gato, simpático e inteligente.
Não conheci nenhum cara realmente gato esse ano, mas me apaixonei (e peguei ;x) um bem inteligente e simpático, como a meta não incluia ter um romance longo e duradouro posso considera-la  parcialmente cumprida mesmo sem ter conseguido um namorado pra chamar de meu.
8. Comprar uma máquina fotográfica fodona profissional
Simplesmente por problemas financeiros o verbo comprar foi abduzido do meu vocabulário esse ano. 
9. Começar (e terminar) meu livro.
Sentei algumas vezes para escrevê-lo, mas não consegui construir nem um mísero parágrafo. Infelizmente, deixei muito a desejar nessa área da minha vida.
10. Me esbaldar com as comidinhas de São Paulo.
Não comi nada de muito especial esse ano, nem em São Paulo nem em lugar nenhum. Ainda assim devo ter adquirido uns 5kg a mais esse ano, ou pelo menos minhas medidas pularam de 36 para 38. Tragédia.

Saldo: 2 metas cumpridas e 1 parcialmente cumprida. Confesso que mantenho para 2011 os desejos de cumprir as metas 3, 6, 9 e 10. 

Mas desejo mesmo que 2011 seja um ano cheio de dinheiro - não é pecado algum desejar isso -, de inspirações, de maturidade - porque sem isso fica dificílimo superar qualquer problema -, amor  - de todas as formas e intensidades -, reciprocidade - porque a vida fica bem melhor quando você tem respeito, admiração e  paixão de maneira mútua - , coragem - a  vida de cada um é feita de escolhas, e é preciso coragem para escolher aquilo que a gente realmente acredita ser o melhor -, e Deus porque eu não teria conseguido suportar 2010 se eu não O tivesse me guiando e me mantendo de pé.
Que nosso 2011 tenha isso, e muito mais!! Porque o sabor de viver é saber que amanhã tudo pode ser diferente e que não há nada de errado em mudar de idéia, de planos, de destino e de futuro!!


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Transparências

As vezes eu me sinto muito transparente. Fico filosofando sobre as coisas que  aprendi com qualquer um que se dispuser a me ouvir, chamo de amigo aqueles que sorriem para mim. E sofro por isso.
Sofro porque as pessoas não se importam com as minhas palavras, não se importam comigo. Tudo na verdade não passa de uma troca; elas me ouvem enquanto eu ofereço algo que elas querem  e de repente elas vão embora. E eu sofro por isso.
Sofro porque embora eu não seja alguém tão sociável eu realmente me apego as pessoas. Me apego aos sorrisos, as piadas, aos sotaques. Eu amo muito também, muitas pessoas e intensamente. Esse é meu maior dilema sou tão intensa em tudo que acabo vivendo dentro de uma fantasia, sozinha. E eu sofro por isso.
Sofro na mesma intensidade que eu amo. Ao mesmo tempo. Sou uma antítese, sou extremos, sou aquela que a maioria é.
Tenho medo de verbalizar essas coisas, por isso escrevo. Escrevo por ser transparente, e escrevo aqui porque tenho uma necessidade absurda de ver como as pessoas reagem diante do que eu sou; porque preciso muito me enxergar de um outro ângulo.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

It hurts

Está doendo muito agora, essas lágrimas cortando meu rosto. Está doendo ver que você me excluiu da sua vida. Doeu reler cada palavra que eu mesma escrevi, e fiz questão de que você lesse. Está doendo lembrar das suas palavras e do seu sorriso, sabe? Aquele sorriso que me fez ter bons sonhos por tantas noites. Não vou dizer que te amo, sabe como é, não seria muito maduro da minha parte voltar a falar sobre isso. Mas de repente voltou a doer. Como um osso que dói sempre que faz frio mesmo já estando no lugar certo. Eu queria te ligar agora, ouvir sua voz e saber como está sua vida. Já fazem 328 dias desde que te vi pela última vez. Não vou mentir, aprendi a te esquecer na maior parte do tempo, mas hoje não consegui. E doeu lembrar de tudo. Não porque tenha sido triste, mas doeu por parecer ter acontecido a anos atrás. E está doendo mais agora porque você não deve sentir a minha falta, não deve sentir saudade, não deve querer me ver. E como todas as outras vezes tenho medo demais para ir atrás de ter certeza.


Forever and ever! For all the all