terça-feira, 20 de julho de 2010

Era noite...

A noite estava fria, e a lua brilhava de um jeito tão convidativo que tive que me deitar para olhá-la de um ângulo melhor.
Ali deitada tudo aquilo de que eu estava fugindo veio a tona. Eu não pude mais mentir.
Você é com certeza o meu pensamento mais frequente. Você tem a voz que me faz tremer, e as únicas mãos que se encaixam nas minhas.
E ontem, olhando a lua tão pura e distante percebi que não importa o que os otimistas digam, eu nunca vou ser com alguém o que eu quis ser com você.
Não importa o que você diga, eu sempre vou encontrar um modo de te fazer perfeito. Perfeito pra mim.

As pessoas tentam me convencer de que o problema é você e as suas escolhas erradas. Mas as estrelas ontem me disseram que ninguém pode prever o que vai acontecer.
Passei horas ali, pensando em como agir a partir de agora, e em como as coisas são imprevisíveis. Gastei as minhas horas com você. E não tenho coragem de me arrepender por isso.

7 comentários:

  1. muito lindo mesmo, você escreve muito bem.

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  2. Admiro quem tem coragem de se admitir.

    Lindo Má. :*

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  3. "A estrela do entardecer deve estar morrendo e
    irradiando sua pálida cintilância sobre a pradaria, reluzindo pela última vez antes
    da chegada da noite completa, que abençoa a terra, escurece todos os rios,
    recobre os picos e oculta a última praia, e ninguém, ninguém sabe o que vai
    acontecer a qualquer pessoa, além dos desamparados andrajos da velhice.
    "

    Lendo seu texto lembrei desse trecho do Kerouac...
    E não diga "nunca": o "nunca" só é "nunca" até acontecer... ;)

    beijos.

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  4. vc nunca deve se arrepender de NADA!

    é ele.não importa o que os outros digam :*

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